terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

LOTEAMENTO SANTO AFONSO - RETRATOS DE PROMESSAS NÃO CUMPRIDAS!

Os moradores do Loteamento Santo Afonso foram esquecidos pelo poder público e estão pedindo, mais uma vez, um sonoro socorro!
Visitamos rua por rua do Loteamento Santo Afonso. Em algumas, é possível entrar com carro traçado e, em outras, nem carro traçado consegue entrar.
Cortado por uma grande avenida, a Francisco Pinheiro, o Loteamento Santo Afonso tem mais 19 ruas. Todas sem pavimentação. Todas sem drenagem e sem esgotamento sanitário.
A Rua Leonora de Moraes é um exemplo da falta de infraestrutura urbana. Por lá, várias casas, grandes e boas, estão desocupadas à espera de que alguém as alugue ou compre. Coisa difícil de acontecer tendo em vista a precariedade do lugar.
Mesmo com toda a dificuldade de acesso, ainda encontramos no final da Rua Antonio Ribeiro a construção de mais um conjunto habitacional do governo no meio do encharcado. 

O terreno é um platô, uma planície sem nenhum declive para que a água das chuvas possam escoar e a solução, que seria a construções de canais e enormes galerias, para dar vasão à água, garantindo que as ruas fiquem secas, ainda está muito longe de ser implementada.

No início do ano passado, a prefeitura fez uma intervenção na avenida principal mas apenas de um lado e o serviço ficou tão mal feito que já está tudo esburacado novamente. 

Aliás, tudo no Santo Afonso é paliativo. Nada é feito de forma que solucione os problemas. Revoltados, os moradores pedem socorro e dizem que de promessas já estão cansados!

Além desses problemas todos, os moradores que ainda residem na localidade enfrentam sérios problemas com a segurança. Diversos são os casos de queixas de arrombamentos e roubos. As casas melhores são gradeadas, com sistemas de segurança, mas, não são todas as pessoas que podem dispor desses equipamentos e ficam à mercê dos meliantes. Não bastasse o descaso com o próprio loteamento, o governo ainda construiu o Rosa Linda, nas proximidades que está também em condições semelhantes ou até piores que o Santo Afonso. 

Por Eliane Sinhasique