Ao contrário do que podem pensar algumas pessoas, não foi a vereadora Eliane Sinhasique que foi atrás desta denúncia, mas, ela foi chamada a investigar, por pessoas que tinham conhecimento do fato. São muitas as perguntas que ficam sem resposta...
Por que o DEPASA teria um estoque tão grande deste produto, já com prazo de validade vencido?Em geral esses produtos tem validade de 6 meses. Em diversas ocasiões já se ouviu falar de "racionamento de água", devido à falta de produtos para purificação, isso todo mundo sabe. Por que "se o produto era para descarte, ainda não tinha sido descartado?
A desculpa de que não há uma empresa que faça o descarte é esfarrapada e não serve. Existem diversas empresas que fazem esse tipo de serviço. Não é possível que um administrador público seja tão irresponsável que conserve numa empresa pública um produto vencido que pode se tornar um veneno.
Por que comprar tanto produto com reduzido prazo de validade?
Quem o fez, certamente agiu de má fé, comprando em excesso, desperdiçando assim dinheiro público.
Se o produto "não estava sendo usado", por que o funcionário que atendeu a vereadora, prontamente desligou a máquina que faz a injeção e mistura do produto? Se não estavam usando o produto vencido, era só explicar para ela que o produto não era usado e mostrar "qual estava sendo usado". Coisa que ele não fez.
Por que não havia um único litro do produto "que era usado no lugar do vencido", como alegaram funcionários na ETA I?
Alguma coisa está muito errada nesta história, no mínimo há aqui improbidade administrativa, funcionários desperdiçando dinheiro público e suas chefias fazendo vistas grossas.
O problema agora está nas mãos do MPE, que se investigue e se dê nome aos bois, o povo quer saber quem é o responsável por este caso e até que ponto correu perigo a saúde de todos nós.
Assessoria
