Com documentos, Sinhasique prova que ônibus circulam irregulares

Os diretores da Superintendência de Trânsito de Rio Branco (RBTrans) não tiveram como negar a existência de irregularidades na frota das empresas que exploram o serviço de transporte coletivo em Rio Branco. A vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) apresentou as provas durante a sessão da Câmara desta terça-feira (19). Ela foi contundente e mostrou, na tribuna, cópias de documentos de vários ônibus que circulam com licenciamento vencido.

Na segunda-feira (18), a vereadora andou nos ônibus de várias linhas e constatou a precariedade do serviço prestado. Também, várias irregularidades, dentre elas, ônibus com mais de 10 anos de fabricação ainda circulando, o que não é permitido às empresas. Ela afirma, porém, que o problema encontrado é muito mais grave.

A vereadora encontrou oito carros, que estavam nas linhas Tancredo Neves, Manoel Julião, Rui Lino e Distrito Industrial, circulando com documentação vencida. O último licenciamento desses ônibus foi em 2010, mesmo assim, a frota circula sem problemas, em total descumprimento ao artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro. Sinhasique encontrou, também, oito ônibus que estavam sem o documento obrigatório.

Durante a sessão de terça-feira, que contou com a presença de diretores da RBTrans, a vereadora questionou o serviço da autarquia. Ela perguntou se realmente existe fiscalização às empresas de ônibus. O superintendente da RBTrans, Ricardo Torres, reconheceu as falhas existentes no sistema e disse que a autarquia realiza fiscalização diariamente o que, segundo ele, já culminou com a apreensão de seis ônibus.

Sinhasique disse que, segundo as informações que recebeu de funcionários das empresas, 80% da frota de ônibus estão irregulares. As empresas só mantem em dia os documentos dos veículos que passam por barreiras da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Ricardo Torres garantiu que irá intensificar a fiscalização junto às empresas e se comprometeu em receber Sinhasique em seu gabinete para expor todos os dados e estatísticas do sistema de transporte público de Rio Branco. Ele pediu apoio para realização de um concurso público para a RBTrans ter mais pessoas na fiscalização.

"As infrações são graves. O Detran também precisa atuar. Essas empresas desrespeitam o contrato de prestação de serviços, desrespeitam as leis, desrespeitam o povo e a administração municipal e fica por isso mesmo. Isso é um absurdo!", desabafou a vereadora.

 Ônibus fabricado em 1999, há 14 anos, ainda está em circulação em Rio Branco

Ônibus circula com seu último licenciamento realizado em 2010

Cidade do Povo (DIREITO DE RESPOSTA)

Artigo publicado no Jornal "O Rio Branco", edição de domingo (17).

Eliane Sinhasique

“Para o triunfo do mal basta que os bons cruzem os braços”.

Edmund Burke

Recorro ao bom senso do titular desta coluna e à Lei de Imprensa (Lei 5.250/67) para ocupar este espaço, do “Artigo do Narciso”, para dizer que ignorante é a pessoa que teima em acreditar que tudo que é feito para o povo tem que ser uma porcaria.

Ignorante é um ser humano que não tem conhecimento, sabedoria ou instrução sobre um determinado assunto e cada um de nós sofremos de “ignorâncias”,pois não sabemos tudo e nem teríamos condições para isso. Somos humanos e não temos condições de dominar todos os saberes.

Eu posso ser uma ignorante em engenharia, mas o senhor Narciso Mendes, por não conhecer a periferia de Rio Branco, é um ignorante em cidadania.

Nunca fui e nunca serei contra construções de habitações para as pessoas de baixa renda. Sou contra habitações feitas de qualquer jeito, por cima de charcos e áreas alagadiças, que ao invés de melhorar a vida das pessoas as colocam numa situação mais miserável.

O senhor Narciso Mendes foi veemente em dizer que sou contra a Cidade do Povo, que sou contra a construção de 10 mil casas, que sou contra a geração de emprego. Tudo mentira. Ele nunca ouviu isso de minha boca. Nem ele e nem ninguém.

Sou a favor de construções de moradias dignas, em locais adequados!

Sou contra moradias construídas em terrenos localizados em charcos, abaixo dos níveis dos pequenos igarapés. Sou contra moradias cheias de infiltrações, insalubres, que pioram a saúde das pessoas. Sou contra conjuntos habitacionais com ruas que não agüentam o peso do ônibus e do caminhão do lixo. Sou contra casas mal feitas, que se racham, com estruturas de telhados apodrecidos, com contra pisos mal compactados, que afundam e se abrem em crateras. Sou contra conjuntos habitacionais em que os esgotos esparramados, fétidos, pelo meio das ruas contaminam a água potável que passa por canos furados e chegam até as torneiras.

Esses conjuntos habitacionais já existem (há bem pouco tempo entregues) e estão aí para quem quiser ver. Rosa Linda I, II e II, Carandá e Cabreúva são exemplos de moradias feitas de qualquer forma, de qualquer jeito, sem respeitar a dignidade humana. Pensam que, para pobre, qualquer coisa serve. Não é assim! Não vou dizer quem são os responsáveis por essas obras mal feitas. Isso cabe ao Ministério Público Federal que já acatou nossa denúncia.

Se existem pessoas contrárias ao projeto Cidade do Povo, essas pessoas são as mais qualificadas para isso. São técnicos, engenheiros e promotores do Ministério Público Estadual que estudaram, analisaram, investigaram e concluíram que o local para a execução de tão importante projeto para o povo de Rio Branco não é o mais adequado.

Não foi a Eliane Sinhasique quem moveu duas ações penais, duas ações civis e uma ação por improbidade administrativa contra o governo do Estado. Foi o MPE. Está tudo nas mãos da Justiça. E, por serem contrários ao local de construção da Cidade do Povo, quatro promotores do Acre foram denunciados no Conselho Nacional de Promotores Públicos.

Temos terras em locais mais altos na cidade, com condições geográficas muito melhores para se construir 10 mil habitações, reduzir o déficit habitacional e gerar emprego e renda.

Ignorante, incapaz, venenoso e maldoso é quem acha que o povo tem a “venta furada de banda”.

Vereadora faz quatro indicações cobrando melhorias para população

Durante a sessão da Câmara desta quinta-feira (14), a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) apresentou quatro indicações à prefeitura de Rio Branco, para atender reivindicações da população. Todas as indicações foram entregues à mesa diretora com fotos em anexo que comprovam a situação dos problemas relatados. Sinhasique foi a única vereadora que usou a tribuna em todas as sessões já realizadas.

Iluminação no ramal Castanheira

A primeira indicação foi em favor dos moradores do ramal Castanheira, onde a vereadora cobrou a instalação de rede de iluminação pública. De acordo com o documento protocolado na mesa diretora, dos 19 postes ao longo do trecho, apenas dois estão com as lâmpadas funcionando.

Desobstrução de esgotos no Eldorado II

Os moradores do conjunto Eldorado II pediram e a vereadora cobrou da prefeitura a desobstrução de dois esgotos localizados nas ruas Jarina e Macaé, localizados próximo à parada final do bairro São Francisco. A sujeira escorre pelas ruas e espalha mau cheiro.

Bueiros no bairro Vitória

A terceira indicação foi para instalação de bueiros que foram retirados da Rua Alvorada, no bairro Vitória. Segundo Sinhasique, há cerca de um ano os moradores sofrem com os constantes alagamentos de quintais e casas. Os bueiros com cerca de um metro de diâmetro foram retirados durante obras do programa Ruas do Povo. No local, instalaram novos bueiros com 60 centímetros de diâmetro, incapazes de garantirem a vazão das águas.

Desobstrução de esgoto no Wanderley Dantas

Encerrando suas indicações na sessão, Eliane Sinhasique cobrou a limpeza e desobstrução de um esgoto localizado na Rua Dário de Sena, esquina com a Rua José Joaquim, no bairro Wanderley Dantas. De acordo com moradores, quando chove, os quintais próximos inundam, impedindo os pedestres de transitarem pelo local.

Com gabinete itinerante, Sinhasique presta contas do mandato e ouve reivindicações

Conforme havia se comprometido ainda durante a campanha eleitoral, de percorrer a cidade para ouvir a população com o gabinete itinerante, a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) realizou a primeira ação na rua com toda sua equipe. O gabinete itinerante “estacionou” no calçadão do Terminal Urbano, na manhã desta quarta-feira (13). A vereadora distribuiu a edição extra do seu informativo mensal “Alô Meu Povo!”, onde destaca a péssima qualidade das obras dos conjuntos habitacionais entregues pelo governo do Estado a partir de 2010.

A presença da vereadora em uma das áreas mais movimentadas do centro de Rio Branco chamou a atenção de muitos populares que pararam para conversar com a maior expressão da oposição na Câmara da Capital. Sinhasique conversou com todos que a procuraram e ouviu várias reivindicações de trabalhadores do local e moradores dos mais diversos bairros.

“O PT só faz maquiar os bairros e aqui nesse informativo a gente vê a realidade. Parabéns à Eliane pelo trabalho que vem fazendo. Espero que ela continue cada vez mais firme”, disse a vendedora ambulante Maria Ivonete da Silva.

Transporte público desrespeita cadeirantes

O professor Ademar Maia Duarte, 35, procurou a vereadora Eliane Sinhasique para pedir que ela cobre mais respeito e melhor atendimento aos cadeirantes no sistema de transporte coletivo. Ele contou que diariamente sofre para embarcar e desembarcar dos coletivos, porque as plataformas da maioria não funcionam.

Além do não funcionamento das plataformas de embarque dos ônibus, Ademar afirmou que o serviço de vans para agendamento de transporte de cadeirantes não atende à demanda. Ele diz que, em média, de cada dez solicitações apenas dois agendamentos são realizados.

O cadeirante lembrou que as vans foram substituídas por kombis, o que piorou a qualidade do serviço. Ademar acrescentou que, no Terminal Urbano, a rampa de acesso para cadeirantes está com o nível mais elevado que o normal, o que dificulta a subida para as plataformas.

“Os ônibus que circulam na cidade até dispõem das plataformas, mas a maioria delas não funciona. No meu bairro, Santa Inês, por várias vezes eu fiquei na parada sem poder embarcar porque o equipamento estava quebrado. Às vezes, o motorista ainda desce para embarcar a gente, mas a grande maioria ignora nossa presença nas paradas”, reclamou o professor.

Esta semana, na Câmara, Sinhasique pediu a intervenção do município no sistema de transporte da capital do Acre. Ela disse que vai continuar cobrando da prefeitura uma posição firme para acabar com a péssima qualidade do serviço prestado.

Mercado sem água e banheiro fechado

Comerciantes, comerciários, feirantes e clientela do mercado municipal Elias Mansour sem banheiro para usar e sem água para limpeza e higiene de seus produtos e locais de trabalho. Esta foi outra denúncia recebida pela vereadora Eliane Sinhasique (PMDB), durante seu “gabinete itinerante”, na manhã desta quarta-feira. A parlamentar foi até o local e comprovou a denúncia, encontrando a entrada para os banheiros fechada com cadeado, além de muita sujeira no local de lavagem dos produtos dos feirantes. Sinhasique afirmou que é inconcebível que um mercado, que lida com produtos alimentícios, fique sem água e sem banheiro para os trabalhadores e clientes. Na tribuna da Câmara, durante a sessão, a vereadora denunciou a situação e cobrou providências à prefeitura.

Sinhasique pede intervenção no transporte coletivo de Rio Branco

O sistema de transporte coletivo de Rio Branco voltou a ser alvo de críticas e de denúncia na Câmara Municipal, na sessão desta terça-feira (12). O caso mais grave foi abordado pela vereadora Eliane Sinhasique (PMDB), que pediu a intervenção da prefeitura no sistema.

A vereadora se baseou na Lei municipal 332/82, que no seu capítulo  III, artigo 65, diz que a o poder público municipal intervirá no sistema em caso de deficiência grave na operação do serviço.

Segundo Sinhasique, o serviço hoje ofertado pelas três empresas que exploram o sistema é de péssima qualidade, o que caracteriza grave deficiência na operação. “Quero aqui pedir ao prefeito Marcus Alexandre, que tem se mostrado uma administrador sensato, para intervir no sistema e cobrar das empresas o que determina a lei. As empresas são obrigadas a oferecer um atendimento digno, de boa qualidade, mas não estão cumprindo seu papel”, denunciou.

A fala de Eliane foi compartilhada pelos vereadores Marcelo Jucá, Marcelo Macedo e Roger Correia, que reconheceram as deficiências existentes no sistema e apoiaram a iniciativa da colega parlamentar.

Sinhasique disse que vai acompanhar de perto a relação entre a prefeitura e o Sindcol, que de acordo com ela, demitiu metade de seus funcionários, reduzindo o número de atendentes na OCA, o que fez aumentar a demora no atendimento dos usuários que procuram o serviço de emissão do cartão da bilhetagem eletrônica.

Matéria publicada no site www.ac24horas.com. Clique aqui para acessar a matéria no site.

Ação do PMDB mulher atende centenas de moradores do Rosa Linda

Moradores do Rosa Linda participaram de várias atividades

Centenas de moradores do conjunto habitacional Rosa Linda foram atendidos pela “Ação Cidadã na Comunidade – Desenvolvendo Talentos”, realizada na manhã de sábado (9). A atividade foi promovida pelo PMDB Mulher de Rio Branco com apoio da vereadora Eliane Sinhasique (PMDB).

Deputado Flaviano Melo cumprimentou antigos eleitores

Além da vereadora e sua equipe, a ação contou com a presença de dirigentes do PMDB, como o presidente regional, deputado federal Flaviano Melo. Foram realizados cursos de confecção de puf’s com garrafas pet e de bordado em sandálias, além de aferição de pressão arterial, palestras sobre saúde e atividades recreativas para as crianças.

Deputado Chagas Romão também mediu sua pressão arterial

Sinhasique disse que a ação, que chegou a sua segunda edição, é uma oportunidade que o PMDB oferece  às famílias carentes para melhoria de renda e qualidade de vida. Com esse objetivo, o encanador Francisco Liberdade Sousa Castro realizou o curso de bordados em sandálias. “Moro aqui há sete meses e nunca ninguém veio aqui ofertar uma atividade como essa. Hoje sou encanador, mas se essa nova atividade for melhor, vou trocar a profissão atual pelo bordado”, disse o trabalhador.

Francisco Castro fez o curso de bordado em sandálias

A vereadora ressaltou que a Ação Cidadã do PMDB Mulher não possui barreiras nem preconceito. Os cursos são ofertados para a comunidade em geral, para incentivar os moradores a buscarem cada vez mais sua dignidade. “Essa proposta vem de encontro aos anseios das famílias que residem em áreas como essa. Queremos incentivar os moradores a buscarem sua dignidade por meio do trabalho. Tem muita gente querendo aprender algo para iniciar uma nova profissão”.

O curso de confecção de puf's é um dos mais procurados

Ludmila Silva Negreiros e Ana Maria Leonardo disseram que aguardaram ansiosas pela Ação na Comunidade. Ludmila levou o filho para cortar  o cabelo e Ana, que já é artesã, foi atraída pelo curso de confecção de pufs com garrafas pet. “Há muito tempo que eu queria aprender essa arte. Trabalho como artesã e agora vou agregar uma coisa à outra. Agradeço a oportunidade que nos foi oferecida e espero que outras autoridades possam fazer o mesmo, ofertando atividades para essa gente que vive esquecida nessa região”, afirmou a moradora.

Vereadora faz visita ao Crea-AC acompanhada de Flaviano Melo

Depois de solicitar informações e indicar ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Acre (Crea-AC) que realize laudo técnico sobre os novos conjuntos habitacionais de Rio Branco, a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) fez uma visita ao órgão, na quinta-feira (7). Acompanhada do deputado federal Flaviano Melo (PMDB), ela foi recebida pelo presidente do Conselho, engenheiro civil Amarildo Uchôa.

Sinhasique informou ao presidente do Crea-AC que denunciou ao Ministério Público Federal no Acre (MPF-AC) irregularidades na construção de conjuntos habitacionais, pelo governo do Estado, através do programa “Minha casa, minha vida”, do governo federal. Ela lembrou que há irregularidades em todos os novos conjuntos, mas a situação é mais grave no Carandá, Rosa Linda e Cabreúva, que apresentam problemas de terraplanagem, pavimentação, esgotamento, localização e de qualidade das edificações.

Flaviano Melo, que é engenheiro civil, disse que, quando prefeito de Rio Branco havia interesses em construir na região onde os conjuntos foram edificados posteriormente, mas, na época, não autorizou devido haver estudos que apontavam que a área é imprópria. 

Já Amarildo Uchôa afirmou que o Crea-AC tem limitação de recurso para realizar a fiscalização e um laudo técnico sobre as obras dos novos conjuntos. Ele se comprometeu, porém, em solicitar apoio ao Conselho Federal para atender a solicitação da vereadora.

Pronta a terceira edição impressa do informativo "Alô meu povo!"

Gente, já está pronta a terceira edição (essa extraordinária) impressa do informativo "Alô meu povo!". Desta vez, a impressão foi em cores, para mostrarmos melhor a situação de calamidade dos novos conjuntos habitacionais de Rio Branco. Na terça-feira (12), já estaremos distribuindo a nova edição. Mas até lá, vocês podem conferir o conteúdo nas imagens abaixo. Comentem e deixem críticas e sugestões.

Em sessão solene às mulheres, Sinhasique homenageia representante das lavadeiras e se emociona

O plenário da Câmara de Vereadores estava lotado por mulheres que representavam diversos segmentos da sociedade, autarquias, do poder público e do Parlamento. Entre as convidadas pelos vereadores para a sessão solene alusiva ao Dia Internacional da Mulher, uma riobranquense de 57 anos, lavadeira, mãe de quatro filhos, não passou despercebida. Maria Du Carmo de Sousa Pinheiro foi a convidada da vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) para representar uma categoria pouco valorizada, mas que presta um serviço de grande valor para a sociedade: as lavadeiras. A sessão aconteceu na quinta-feira (7) devido ao feriado do dia oito.

Maria Du Carmo trabalha há quatro anos na lavandeira comunitária Maria Júlia, no bairro João Eduardo, onde divide o local com outras seis trabalhadoras. Hoje atende sete clientes, cujo trabalho lhe garante uma renda mensal de R$ 1,2 mil. Antes de assumir a profissão, trabalhou por 13 anos como vendedora ambulante, sob sol e chuva. Demonstrando nervosismo, Du Carmo disse que nunca imaginou que um dia seria lembrada em uma homenagem como que a Câmara ofereceu. “Pra mim, essa homenagem representa uma grande satisfação. Essa data é muito importante porque nunca fui homenageada na vida. Quem bom que alguém se lembrou de nós lavadeiras, e que bom que essa pessoa foi a Eliane”, disse emocionada a trabalhadora.

Antes de entrar no plenário, Du Carmo recebeu um forte abraço de Eliane Sinhasique, que há dois anos é uma de suas clientes. As duas mantém, além da relação comercial, uma relação de amizade, como faz questão de dizer a vereadora.

“Muitos colegas preferiram homenagear celebridades, autoridades femininas da nossa cidade e do nosso Estado. Eu pensei: por que não homenagear uma categoria simples, formada por pessoas humildes? Por isso, indiquei o nome da Du Carmo. Ela é uma grande profissional e uma mulher que merece essa e outras homenagens. Quero parabenizar aqui todas as mulheres trabalhadoras da nossa cidade e do nosso Estado na pessoa dessa batalhadora”, encerrou.

Durante a sessão, Sinhasique se emocionou por várias vezes. Ao encerrar sua fala, entre lágrimas, ela prestou homenagem a todas as mulheres e disse que a emoção era por lembrar de sua mãe, já falecida, a quem gostaria muito de ver presente naquela sessão. “Minha mãe foi uma batalhadora, uma guerreira e me ensinou tudo que sei de trabalho, honestidade, seriedade, honradez, dos verdadeiros valores desta vida”, frisou.

Sinhasique denuncia monopólio e péssima qualidade no transporte coletivo e cobra redução de tarifa para estudantes

Durante a sessão da Câmara de Rio Branco, nesta terça-feira (5), a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) denunciou a existência de monopólio no sistema de transporte coletivo de Rio Branco. Ela expôs problemas no serviço prestado pelas empresas, afirmando que é de péssima qualidade. A vereadora cobrou, ainda, a redução da tarifa de ônibus para estudantes, como consta no plano de governo de campanha do prefeito Marcus Alexandre (PT).

Sinhasique apresentou fotos de um usuário atropelado na plataforma do terminal urbano, na noite de domingo (3), quando tentava embarcar em um coletivo. Ela disse que falta preparo aos trabalhadores para lidar com a profissão e com os usuários. A parlamentar indagou sobre o programa de formação de condutores de ônibus. 

A vereadora ainda denunciou a diminuição da frota. Ela disse que as empresas adquiriram novos ônibus, mas retiraram uma quantidade muito maior de circulação. “Eles tiraram quinze 15 ônibus velhos das ruas e colocaram seis ônibus novos. Isso diminuiu a frota e os passageiros ficam mais tempo nas paradas, porque é grande a demanda e baixa a oferta”, disse Sinhasique.

De acordo com a parlamentar, as empresas que exploram o transporte coletivo formam hoje um monopólio, porque pertencem a uma mesma família. Ela lembrou que o monopólio é vetado pelo Código de Defesa do Consumidor.

Redução de Tarifa

Sinhasique cobrou, ainda, o cumprimento do plano de governo do prefeito Marcus Alexandre. Primeiro, no que se refere à redução do valor da tarifa para estudantes para R$ 1 (o passe estudantil hoje custa R$ 1,20). Também, a promessa de implantação do sistema executivo de vans, o conhecido transporte alternativo, já que existe um edital que possibilita a instalação do serviço, necessitando apenas que o prefeito autorize o início do processo de licitação.

Insegurança no Terminal

Além dos acidentes com os ônibus, Eliane Sinhasique citou a violência no Terminal Urbano como um grave problema de insegurança que atinge os usuários. Ela usou o exemplo ocorrido no sábado (2), quando cerca de 30 adolescentes, armados, invadiram o local para brigar com um grupo de estudantes que também estava armado com facas e punhais. Durante a briga, usuários foram vítimas da violência.

Para reduzir o índice de violência no Terminal Urbano, onde roubos, furtos, brigas e agressões são constantes, inclusive até com assassinatos, a vereadora peemedebista sugeriu o aumento do número de policiais militares no local. Também, a realização de revista, principalmente nos grupos de adolescentes estudantes, para evitar a entrada de armas no espaço.